A noite de S. João quer sardinhas e broa de milho. Mas há sempre aqueles gulosos que no final do repasto (bem regado) sempre gostam de um doce para acompanhar a jeropiga. Optei por fazer este bolo de manhã, coloquei-o no frigorífico até ao momento de sair de casa e foi um sucesso. Se o fizesse agora era capaz de o regar com uma calda de água, açúcar e limão com um gostinho de rum ou outro licor de forma a ficar mais húmido.
O amarelinho é autêntico: deve-se aos ovos caseiros!...
Ingredientes:
Massa:
6 ovos
250 g de açúcar
150 g de farinha
50 g de fécula de batata
50 g de margarina
1 c sopa essência de laranja
1 c café de fermento em pó
Sumo e raspa de meia laranja
Recheio:
10 gemas
2 dl de água
200 g de açúcar
1 casca de limão
Modo de proceder:
Separe as gemas das claras. Bata as claras em castelo firme, com umas pedrinhas de sal, e no final adicione 2 colheres de sopa de açúcar. Bata as gemas com o açúcar restante e quando obter um creme esbranquiçado junte a margarina e o sumo e a raspa de meia laranja. Adicione a farinha em chuva com o fermento e envolva suavemente as claras. Leve ao forno , a 140º até estar cozido, em forma quadrada ou rectangular devidamente untada com banha e farinha.
Entretanto faça o recheio: separe as gemas das claras. Faça uma calda com o açúcar e a água, e deixe ferver durante 5 minutos. Um minuto antes deite a casca de limão e deixe ferver até ao final do tempo. Apague o lume e deixe a calda arrefecer um pouco.
Mexa as gemas suavemente para não levantar espuma, e adicione-lhes a calda de açúcar, em fio, de forma a que as gemas não cozam. Leve ao lume e deixe cozer até obter um creme espesso. Reserve.
Quando o bolo estiver cozido (espeta-se um palito e se sair seco está pronto), retira-se do forno e desenforma-se para cima de uma rede. Deixa-se arrefecer. Parta o bolo a meio, recheie as duas metades e polvilhe generosamente com amêndoa partida. Junte as duas metades barradas e proceda da mesma forma, barrando com doce de ovos e polvilhe com amêndoa.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Ensopado de safio com inhame e quiabos
Foi a primeira vez que comi inhame. Devo dizer que gostei imenso do sabor. Em relação à textura, é muito semelhante à castanha cozida, e penso repetir em breve, desta vez frito ou em puré.
Quanto aos quiabos, devo dizer que não os dispenso neste tipo de pratos e gosto imenso da espécie de “gelatina” que deixam na boca. Como nasci em Angola, não dispenso o pirão nas caldeiradas ou ensopados e substituo sempre o pão do ensopado pelo pirão, que não é mais do que farinha cozida. Normalmente faço com farinha de milho branca, mas como só tinha da amarela, não teve qualquer problema (ficou mais macia, mas boa na mesma).
Ingredientes:
4 postas de safio
1 cebola média
4 rodelas de alho francês
4 dentes de alho
5 quiabos
5 inhames
½ pimento vermelho
3 a 4 colheres de sopa de óleo de palma
3 colheres de sopa de farinha de milho
2 dl de água
2 piripiris em grão
Sal e azeite q.b.
Modo de proceder:
Pica-se a cebola grosseiramente e leva-se ao lume com azeite suficiente para fazer um refogado em conjunto com o alho francês. Depois de a cebola estar refogada, junta-se água e tempera-se com sal, ½ Knorr de peixe, e o piripiri. Quando levantar fervura, junta-se o óleo de palma, as postas de safio, o inhame descascado e cortado em bocados grandes, os quiabos previamente cortados longitudinalmente, o pimento e deixe ferver até o peixe e o inhame estar cozido (cerca de 12 a 15 minutos).
Como não tinha pão alentejano descongelado, fiz pirão, que é uma receita obrigatória para mim (normalmente só eu é que como, em minha casa) e que acompanha todos os pratos de peixe que levem molho. Leva-se 2 dl de água (aprox.) a ferver com sal e uma colher de sopa de azeite. Deita-se a farinha numa tigela e vai-se juntando a água aos poucos para não ganhar grumos. Quando estiver tudo dissolvido, volta à panela e deixa-se cozer a farinha, mexendo sempre e em lume brando. Eu deixei cozer pelo tempo necessário ao peixe.
Se não gostar de pirão use fatias de pão alentejano ou outro pão do mesmo género, colocando-as no fundo da travessa onde vai servir o prato.
Quanto aos quiabos, devo dizer que não os dispenso neste tipo de pratos e gosto imenso da espécie de “gelatina” que deixam na boca. Como nasci em Angola, não dispenso o pirão nas caldeiradas ou ensopados e substituo sempre o pão do ensopado pelo pirão, que não é mais do que farinha cozida. Normalmente faço com farinha de milho branca, mas como só tinha da amarela, não teve qualquer problema (ficou mais macia, mas boa na mesma).
Ingredientes:
4 postas de safio
1 cebola média
4 rodelas de alho francês
4 dentes de alho
5 quiabos
5 inhames
½ pimento vermelho
3 a 4 colheres de sopa de óleo de palma
3 colheres de sopa de farinha de milho
2 dl de água
2 piripiris em grão
Sal e azeite q.b.
Modo de proceder:
Pica-se a cebola grosseiramente e leva-se ao lume com azeite suficiente para fazer um refogado em conjunto com o alho francês. Depois de a cebola estar refogada, junta-se água e tempera-se com sal, ½ Knorr de peixe, e o piripiri. Quando levantar fervura, junta-se o óleo de palma, as postas de safio, o inhame descascado e cortado em bocados grandes, os quiabos previamente cortados longitudinalmente, o pimento e deixe ferver até o peixe e o inhame estar cozido (cerca de 12 a 15 minutos).
Como não tinha pão alentejano descongelado, fiz pirão, que é uma receita obrigatória para mim (normalmente só eu é que como, em minha casa) e que acompanha todos os pratos de peixe que levem molho. Leva-se 2 dl de água (aprox.) a ferver com sal e uma colher de sopa de azeite. Deita-se a farinha numa tigela e vai-se juntando a água aos poucos para não ganhar grumos. Quando estiver tudo dissolvido, volta à panela e deixa-se cozer a farinha, mexendo sempre e em lume brando. Eu deixei cozer pelo tempo necessário ao peixe.
Se não gostar de pirão use fatias de pão alentejano ou outro pão do mesmo género, colocando-as no fundo da travessa onde vai servir o prato.
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